17 de ago. de 2009

O Job mais suado de minha carreira.



Duas datas para não esquecer, e mais motivos para se comemorar. Este ano aconteceu a vigésima 10 Milhas Garoto, uma das corridas mais bem organizadas do circuito nacional, no ano em que acontecem as comemorações dos 80 anos da Chocolates Garoto.



A Prisma Propaganda foi responsável por todo o material de divulgação da corrida. Os materiais dos 80 anos foram criados pela W Brasil, com o conceito Garoto Sempre Garoto.

Júlio Ribeiro em seu livro "Tudo o que você queria saber de propaganda e ninguém teve paciência de explicar" dá a dica de se experimentar o produto para poder vender este melhor. Seguindo este critério resolvi fazer a 10 Milhas Garoto, nosso job por já uns 5 anos. Queria descobrir qual a maluquice que leva milhares a encarar 16 km de sol quente em busca de um milésimo lugar. E viva, vibrar com esta colocação.

Comecei a treinar em março sob a assessoria esportiva da maratonabr.com. Fazendo cerca de 40 km por semana. E descobri de cara que correr vicia. Você quer sempre mais. Quer se superar.

No inicio minha briga era vencer a cama, sair as 6 horas para correr e dormir cedo. Agora já estou brigando para melhorar o tempo, mas isto é outra história.

Treinado e com perspectiva de terminar a prova em 1 hora e cinquenta e cinco minutos, cerca de uma hora
a mais que os atletas de elite conseguem fazer. Fui encarar a Vigésima 10 Milhas Garoto.

A prova começou no sábado, na entrega dos kits, com a bonita camisa, muito boa de usar, e outras coisitas. O clima era muito bom e a organização era de tirar o chapéu. A noite teve o descontraído jantar de massas, com macarronada e molho de frango, com suco e de sobremesa batom no palito e serenata e para acompanhar uma banda de forró.

No domingo, o inicio da prova foi uma grande festa, todo mundo animado, com várias equipes de amigos, grupos de empresas, além das muitas assessorias esportivas. A corrida começou as 9 horas, sob um dia muito quente, o calor faz com que a frequencia cardíaca suba muito, o que fez com que o cansaço chegasse mais cedo para todos. Infelizmente ameaçou, mas não choveu. Como curiosidade, em meus treinos, minha frequencia cardíaca para 10 milhas é de 166 em média, na prova foi de 177. Eu planejava correr com máximo de 170.

De Camburí até a ponte ainda era tudo festa. A prova começa para valer na subida da ponte, a corrida simplesmente para e tem muita gente andando, o que atrapalhou muito pois ficava difícil manter o ritmo. É difícil ultrapassar já que a muitos corredores caminhando agrupados. Quem corria, como eu, teve de correr em zigue zague.

Depois do radar da ponte, temos 8 km de prova e o segundo posto d'aqua, aproveitei para andar e fazer minha frequencia cardíaca (FC) baixar pois estava em 186, o que é bem alto para mim (meu coração bate no máximo 191).

Bom, a partir deste ponto, começou a batalha. No meu caso, vencer a dor na coxa, a descida da ponte é pior que a subida, exige muitos dos gluteos e posterior da coxa, o que da uma dorzinha chata na perna, mas dá para encarar.

Ao chegar no fim da ponte temos de voltar para o Centro de Vila Velha e depois contornar indo em direção ao Marista até a Praia da Costa, começa neste ponto a maior concentração de torcedores, que gritam pelo seu nome, que esta junto ao número de inscrição, te incentivando a continuar, não perder o ritmo. Também tem gente com mangueiras para tomarmos uma ducha e torcedores com bebedouros e copinhos d'aqua. A corrida continua até o clube Libanês, contorna por ali e vai em
direção a Chocolates Garoto.

Quando cheguei ali perto do Centro Comercial de Vila Velha eu resolvi andar um pouco para dar uma descansada, não estava afim de quebrar na reta final.

O melhor da prova é quando entramos na Glória, ali não dá para andar, tem muita gente na rua, com um corredor de cerca de 1,5 metros de largura para vc passar. Dos dois lados tem gente gritando, falando seu nome, te dando gás e uma filha da mãe gritando que ali era proibido andar.

Já que eu corri em split negativo, ou seja, você começa devagar e tenta, se der, aumentar o ritmo no final, assim eu estava bem e deu para correr mais rápido nesta parte da prova chegando tranquilo a linha de chegada.

Deu para garantir minha primeira medalha, que é entregue a que consegue chegar com até 2 horas e quinze de prova.

Eu planejei chegar com 1:55. Terminei com 1 minuto a menos. Desidratei um pouco, não consegui tomar água quente, alias, muito quente. Fora isto, acabei bem, sem dores na musculatura, apenas cansado.

O bacana da prova foi conseguir vencer a !%!$%34 da ponte correndo. Não precisei andar. Mas não me pergunte se a vista era bacana e tal, eu só lembro de controlar a respiração e pedir a Nossa Senhora da Penha para a maldita subida acabar. Coisa que demorou muito a acontecer.

Mas valeu a pena e fica aqui o convite. Correr e muito bom, e a 10 Milhas é a Corrida para te testar, visto o desafio de vencer a Terceira ponte e a tremenda organização da Prova.

Carlito Almeida
Diretor de Criação

3 de ago. de 2009

Um dia de mídia diferente.


A Mídia In Bus proporcionou um dia de mídia diferente porque vinculou conhecimento e turismo. Essa relação aconteceu a partir das visitas técnicas às grandes agências do Rio de Janeiro. As reuniões na F/Nazca e na NBS foram enriquecedoras em que conversamos sobre o mercado de publicidade, as relações com clientes e o funcionamento até mesmo da estrutura interna das agências. Ocorreu um intercâmbio de ideias sobre a publicidade e o departamento de mídia. Assim, voltei com várias novas ideias e renovada, porque o RJ continua lindo!

Por Haiane - Planejamento de Mídia